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sábado, 10 de julho de 2010
Gustav Meyrinck
Velar é tudo.
O primeiro passo para êsse objetivo é tão simples que qualquer criança pode fazê-lo. Só aquêle que tem o espirito falsificado esqueceu como se caminha, e mantém-se paralisado sôbre os seus dois pés, pois não se quer privar das muletas que herdou dos seus antecessores.
Velar é tudo.
Vela em tudo o que fazes! Não te julgues já desperto. Não, tu dormes e sonhas.
Reúne tôdas as tuas fôrças e espalha um instante pelo teu corpo este sentimento : agora, eu velo !
Se o conseguires, reconhecerás imediatamente que o estado no qual te encontravas surge então como uma modôrra e um sono.O primeiro passo hesitante do longo, muito longo percurso que leva da servidão ao completo poder.
Desta forma avança, de despertar em despertar.
Não existe pensamento tormentoso que desta maneira não possas banir. Ele fica para trás e já não te pode atingir. Estendes-te sôbre êle como a copa de uma árvore se eleva por sôbre os ramos secos.
As dores afastam-se de ti como fôlhas mortas quando essa vigília se apossa igualmente do teu corpo.
Os banhos gelados dos brâmanes, as noites de vigília dos discípulos de Buda e dos ascetas cristãos, os suplícios dos faquires não são mais que os ritos estereotipados indicando que ali se erguia outrora o templo daqueles que se esforçavam por velar.
Lê as Escrituras Sagradas de todos os povos da Terra. Em cada uma delas passa como um fio vermelho a ciência dissimulada da vigília. É a escada de Jacó, que combate tôda a "noite" com o anjo do Senhor, até que chegue o "dia" e obtenha a vitória.
Deves subir, um após outro, os degraus do despertar, se queres vencer a morte.
O degrau inferior já se chama: gênio.
Como devemos chamar os degraus superiores? Ficam desconhecidos da multidão e são tidos como lendas.
A história de Tróia foi considerada uma lenda, até que final-mente um homem arranjou coragem de investigar por si mesmo.
Sôbre êsse caminho da vigília, o primeiro inimigo que encontrarás será o teu próprio corpo. Ele lutará contigo até o primeiro cantar do galo. Mas se vislumbrares a luz da vigília eterna que te afaste dos sonâmbulos que supõem ser homens e ignoram que são deuses adormecidos, então o sono do teu corpo desaparecerá também e o Universo submeter-se-á a ti.
Então poderás operar milagres, se quiseres, e já não estarás reduzido, como um humilde escravo, a esperar que um cruel e falso deus seja suficientemente amável para te cumular de pre-sentes ou te cortar a cabeça.
Há evidentemente a felicidade do bom cão-fiel: servir um amo. Ela deixam de existir para ti — mas sê franco para contigo mesmo: gostarias, mesmo agora, de trocar o lugar com o teu cão?
Não te deixes apavorar pelo medo de não atingir o objetivo nesta vida. Aquêle que descobriu este caminho regressa sempre ao mundo com uma maturidade interior que lhe torna possível a continuação do seu trabalho. Ele nasce como "gênio".
O caminho que te mostro está semeado de acontecimentos estranhos : mortos que conheceste hão de erguer-se e falar-te ! São apenas imagens. Silhuetas luminosas aparecer-te-ão para te abençoar. São apenas imagens, formas exaltadas pelo teu corpo que, sob influência da tua vontade transformada, morrerá de uma morte mágica e se tornará espírito, tal como o gala, atingido pelo fogo, se dissolve em vapor.
Quando tiveres abandonado em ti o cadáver é que então poderás dizer : agora o sono afastou-se de mim para sempre.
Então dar-se-á o milagre em que os homens não acreditam — porque, enganados pelos seus sentidos, não percebem que matéria e fôrça são a mesma coisa -- nem compreendem, esse milagre que, mesmo se o enterrarem, não haverá cadáver no caixão.
Só então poderás diferenciar o que é realidade ou aparência. Aquêle que encontrares só poderá ser um dos que seguiram o caminho antes de ti.
Todos os outros são sombras.
Até ali tu não sabes se és a criatura mais feliz ou a mais infeliz. Mas nada receies. Nem um sequer dos que seguiram pelo caminho da vigília, mesmo se alguma vez se perdeu, jamais foi abandonado pelos seus guias.
Quero dar-te um sinal pelo qual poderás reconhecer se uma aparição é realidade ou miragem : se ela se aproxima de ti, se a tua consciência se perturba, se as coisas do mundo exterior são vagas ou desaparecem, desconfia.
Acautela-te ! A aparição não passa de uma parte de ti mesmo. Se não a compreendes, é apenas um espectro sem consistência, um gatuno que consome uma parte da tua vida.
Os gatunos que adquirem a fôrça da alma são piores do que os gatunos do mundo. Atraem-te como fogos-fátuos nos pântanos de uma esperança enganadora, para te deixarem só nas trevas e desaparecerem para sempre.
Não te deixes cegar por nenhum milagre que êles pareçam fazer por ti, por nenhum nome sagrado que se dêem, por nenhuma profecia que exprimam, nem mesmo se esta se realizar; êles são os teus inimigos mortais, expulsos do inferno do teu próprio corpo e com os quais tu lutas pelo domínio.
Sabe que as fôrças maravilhosas que êles possuem são as tuas próprias — desviadas por eles para te manterem na escravatura. Eles não podem viver fora da tua vida, mas se os venceres ficarão aniquilados, como ferramentas mudas e dóceis que poderás empregar segundo as tuas necessidades.
Inúmeras são as vítimas que êles fizeram entre os homens. Lê a história dos visionários e dos sectários e compreenderás que o caminho que segues está semeado de crânios.
Inconscientemente, a humanidade ergueu contra êles um muro: o materialismo. Esse muro é uma defesa infalível, é uma imagem do corpo mas é também o muro de uma prisão que dissimula a vista.
Atualmente estão dispersos e a fênix da vida interior. ressuscita das cinzas nas quais estêve deitada durante muito tempo, como morta, mas os abutres de outro mundo também começam a bater as asas. E por isso que deves tomar cuidado. A balança sôbre a qual deporás a tua consciência mostrar-te-á quando podes ter confiança nessas aparições. Quanto mais desperta ela estiver, mais se inclinará a teu favor.
Se um guia, um irmão de outro mundo espiritual te quer aparecer, deve poder fazê-lo sem despojar a tua consciência. Podes pousar a mão sôbre êle como Tomé, o incrédulo.
Seria fácil evitar as aparições e seus perigos. Basta conduzires-te como um homem vulgar. Mas que ganhas com isso? Continuas a ser um prisioneiro na jaula do teu corpo até que o carrasco "Morte" te conduza ao cadafalso.
O desejo dos mortais de verem os sêres sobrenaturais é um grito que desperta até os fantasmas do inferno, porque semelhante desejo não é puro; — porque é mais avidez do que desejo, porque quer "tomar" de qualquer maneira em vez de gritar para aprender a "dar".
Todos aquêles que consideram a Terra como uma prisão, tôdas as pessoas piedosas que imploram a libertação evocam sem se aperceberem o mundo dos espectros. Faze-o também tu mesmo. Mas conscientemente.
Para aquêles que o fazem inconscientemente existirá uma mão invisível que os possa retirar do pântano onde se atolam? Eu não o acredito. Quando sôbre o caminho do despertar atravessares o reino dos espectros, reconhecerás pouco a pouco que êles são simplesmente pensamentos que de súbito poderás ver com os teus próprios olhos . Eis por que te são estranhos e parecem ser criaturas, pois a linguagem das formas é diferente da do cérebro.
Então chegou o momento em que a transformação se dá : os homens que te rodeiam transformar-se-ão em espectros. Todos aquêles que amaste serão, de súbito, larvas. Mesmo o teu próprio corpo.
Não se pode imaginar mais terrível solidão que a do peregrino no deserto, e quem não sabe encontrar aí a fonte da vida morre de sêde.
Tudo o que aqui te digo se encontra nos livros dos homens piedosos de todos os povos : a vinda de um nôvo reino, a vigília, a vitória sôbre o corpo e a solidão.
E no entanto um abismo intransponível nos separa dessas pessoas piedosas : elas supõem que se aproxima o dia em que os bons entrarão no paraíso e os maus serão atirados para o inferno. Nós sabemos que um tempo virá em que muitos despertarão e serão separados dos adormecidos que não podem compreender o que significa a palavra vigília. Nós sabemos que não existe o bom e o mau, mas apenas o exato e o falso. Eles crêem que velar significa manter os seus sentidos lúcidos e os olhos abertos durante a noite, de forma que o homem possa fazer as suas orações. Nós sabemos que a vigília é o despertar do eu imortal e que a insônia do corpo é uma conseqüência natural. Eles crêem que o corpo deve ser descurado e desprezado porque é pecador. Nós sabemos que não existe pecado; o corpo é o começo da nossa obra e viemos à Terra para transformá-lo em espírito. Eles crêem que deveríamos viver na solidão com o nosso corpo para purificar o espirito. Nós sabemos que o nosso espírito deve primeiramente isolar-se para transfigurar o corpo.
Só a ti cabe a escolha do caminho a tomar: ou o nosso ou o deles. Deves agir segundo a tua própria vontade.
Não tenho o direito de te aconselhar. É mais salutar colhêr segundo a tua própria decisão um fruto amargo de uma árvore, do que ver pendurar um fruto doce aconselhado por outrem.
Mas não faças como muitos que sabem que está escrito : examinai tudo e só conservai o melhor. E preciso ir, nada examinar e agarrar a primeira coisa que aparecer.
Extraido do livro O Despertar dos Mágicos de L.Pauwels e J.Bergier - Difusão Européia do Livro - 1959
O primeiro passo para êsse objetivo é tão simples que qualquer criança pode fazê-lo. Só aquêle que tem o espirito falsificado esqueceu como se caminha, e mantém-se paralisado sôbre os seus dois pés, pois não se quer privar das muletas que herdou dos seus antecessores.
Velar é tudo.
Vela em tudo o que fazes! Não te julgues já desperto. Não, tu dormes e sonhas.
Reúne tôdas as tuas fôrças e espalha um instante pelo teu corpo este sentimento : agora, eu velo !
Se o conseguires, reconhecerás imediatamente que o estado no qual te encontravas surge então como uma modôrra e um sono.O primeiro passo hesitante do longo, muito longo percurso que leva da servidão ao completo poder.
Desta forma avança, de despertar em despertar.
Não existe pensamento tormentoso que desta maneira não possas banir. Ele fica para trás e já não te pode atingir. Estendes-te sôbre êle como a copa de uma árvore se eleva por sôbre os ramos secos.
As dores afastam-se de ti como fôlhas mortas quando essa vigília se apossa igualmente do teu corpo.
Os banhos gelados dos brâmanes, as noites de vigília dos discípulos de Buda e dos ascetas cristãos, os suplícios dos faquires não são mais que os ritos estereotipados indicando que ali se erguia outrora o templo daqueles que se esforçavam por velar.
Lê as Escrituras Sagradas de todos os povos da Terra. Em cada uma delas passa como um fio vermelho a ciência dissimulada da vigília. É a escada de Jacó, que combate tôda a "noite" com o anjo do Senhor, até que chegue o "dia" e obtenha a vitória.
Deves subir, um após outro, os degraus do despertar, se queres vencer a morte.
O degrau inferior já se chama: gênio.
Como devemos chamar os degraus superiores? Ficam desconhecidos da multidão e são tidos como lendas.
A história de Tróia foi considerada uma lenda, até que final-mente um homem arranjou coragem de investigar por si mesmo.
Sôbre êsse caminho da vigília, o primeiro inimigo que encontrarás será o teu próprio corpo. Ele lutará contigo até o primeiro cantar do galo. Mas se vislumbrares a luz da vigília eterna que te afaste dos sonâmbulos que supõem ser homens e ignoram que são deuses adormecidos, então o sono do teu corpo desaparecerá também e o Universo submeter-se-á a ti.
Então poderás operar milagres, se quiseres, e já não estarás reduzido, como um humilde escravo, a esperar que um cruel e falso deus seja suficientemente amável para te cumular de pre-sentes ou te cortar a cabeça.
Há evidentemente a felicidade do bom cão-fiel: servir um amo. Ela deixam de existir para ti — mas sê franco para contigo mesmo: gostarias, mesmo agora, de trocar o lugar com o teu cão?
Não te deixes apavorar pelo medo de não atingir o objetivo nesta vida. Aquêle que descobriu este caminho regressa sempre ao mundo com uma maturidade interior que lhe torna possível a continuação do seu trabalho. Ele nasce como "gênio".
O caminho que te mostro está semeado de acontecimentos estranhos : mortos que conheceste hão de erguer-se e falar-te ! São apenas imagens. Silhuetas luminosas aparecer-te-ão para te abençoar. São apenas imagens, formas exaltadas pelo teu corpo que, sob influência da tua vontade transformada, morrerá de uma morte mágica e se tornará espírito, tal como o gala, atingido pelo fogo, se dissolve em vapor.
Quando tiveres abandonado em ti o cadáver é que então poderás dizer : agora o sono afastou-se de mim para sempre.
Então dar-se-á o milagre em que os homens não acreditam — porque, enganados pelos seus sentidos, não percebem que matéria e fôrça são a mesma coisa -- nem compreendem, esse milagre que, mesmo se o enterrarem, não haverá cadáver no caixão.
Só então poderás diferenciar o que é realidade ou aparência. Aquêle que encontrares só poderá ser um dos que seguiram o caminho antes de ti.
Todos os outros são sombras.
Até ali tu não sabes se és a criatura mais feliz ou a mais infeliz. Mas nada receies. Nem um sequer dos que seguiram pelo caminho da vigília, mesmo se alguma vez se perdeu, jamais foi abandonado pelos seus guias.
Quero dar-te um sinal pelo qual poderás reconhecer se uma aparição é realidade ou miragem : se ela se aproxima de ti, se a tua consciência se perturba, se as coisas do mundo exterior são vagas ou desaparecem, desconfia.
Acautela-te ! A aparição não passa de uma parte de ti mesmo. Se não a compreendes, é apenas um espectro sem consistência, um gatuno que consome uma parte da tua vida.
Os gatunos que adquirem a fôrça da alma são piores do que os gatunos do mundo. Atraem-te como fogos-fátuos nos pântanos de uma esperança enganadora, para te deixarem só nas trevas e desaparecerem para sempre.
Não te deixes cegar por nenhum milagre que êles pareçam fazer por ti, por nenhum nome sagrado que se dêem, por nenhuma profecia que exprimam, nem mesmo se esta se realizar; êles são os teus inimigos mortais, expulsos do inferno do teu próprio corpo e com os quais tu lutas pelo domínio.
Sabe que as fôrças maravilhosas que êles possuem são as tuas próprias — desviadas por eles para te manterem na escravatura. Eles não podem viver fora da tua vida, mas se os venceres ficarão aniquilados, como ferramentas mudas e dóceis que poderás empregar segundo as tuas necessidades.
Inúmeras são as vítimas que êles fizeram entre os homens. Lê a história dos visionários e dos sectários e compreenderás que o caminho que segues está semeado de crânios.
Inconscientemente, a humanidade ergueu contra êles um muro: o materialismo. Esse muro é uma defesa infalível, é uma imagem do corpo mas é também o muro de uma prisão que dissimula a vista.
Atualmente estão dispersos e a fênix da vida interior. ressuscita das cinzas nas quais estêve deitada durante muito tempo, como morta, mas os abutres de outro mundo também começam a bater as asas. E por isso que deves tomar cuidado. A balança sôbre a qual deporás a tua consciência mostrar-te-á quando podes ter confiança nessas aparições. Quanto mais desperta ela estiver, mais se inclinará a teu favor.
Se um guia, um irmão de outro mundo espiritual te quer aparecer, deve poder fazê-lo sem despojar a tua consciência. Podes pousar a mão sôbre êle como Tomé, o incrédulo.
Seria fácil evitar as aparições e seus perigos. Basta conduzires-te como um homem vulgar. Mas que ganhas com isso? Continuas a ser um prisioneiro na jaula do teu corpo até que o carrasco "Morte" te conduza ao cadafalso.
O desejo dos mortais de verem os sêres sobrenaturais é um grito que desperta até os fantasmas do inferno, porque semelhante desejo não é puro; — porque é mais avidez do que desejo, porque quer "tomar" de qualquer maneira em vez de gritar para aprender a "dar".
Todos aquêles que consideram a Terra como uma prisão, tôdas as pessoas piedosas que imploram a libertação evocam sem se aperceberem o mundo dos espectros. Faze-o também tu mesmo. Mas conscientemente.
Para aquêles que o fazem inconscientemente existirá uma mão invisível que os possa retirar do pântano onde se atolam? Eu não o acredito. Quando sôbre o caminho do despertar atravessares o reino dos espectros, reconhecerás pouco a pouco que êles são simplesmente pensamentos que de súbito poderás ver com os teus próprios olhos . Eis por que te são estranhos e parecem ser criaturas, pois a linguagem das formas é diferente da do cérebro.
Então chegou o momento em que a transformação se dá : os homens que te rodeiam transformar-se-ão em espectros. Todos aquêles que amaste serão, de súbito, larvas. Mesmo o teu próprio corpo.
Não se pode imaginar mais terrível solidão que a do peregrino no deserto, e quem não sabe encontrar aí a fonte da vida morre de sêde.
Tudo o que aqui te digo se encontra nos livros dos homens piedosos de todos os povos : a vinda de um nôvo reino, a vigília, a vitória sôbre o corpo e a solidão.
E no entanto um abismo intransponível nos separa dessas pessoas piedosas : elas supõem que se aproxima o dia em que os bons entrarão no paraíso e os maus serão atirados para o inferno. Nós sabemos que um tempo virá em que muitos despertarão e serão separados dos adormecidos que não podem compreender o que significa a palavra vigília. Nós sabemos que não existe o bom e o mau, mas apenas o exato e o falso. Eles crêem que velar significa manter os seus sentidos lúcidos e os olhos abertos durante a noite, de forma que o homem possa fazer as suas orações. Nós sabemos que a vigília é o despertar do eu imortal e que a insônia do corpo é uma conseqüência natural. Eles crêem que o corpo deve ser descurado e desprezado porque é pecador. Nós sabemos que não existe pecado; o corpo é o começo da nossa obra e viemos à Terra para transformá-lo em espírito. Eles crêem que deveríamos viver na solidão com o nosso corpo para purificar o espirito. Nós sabemos que o nosso espírito deve primeiramente isolar-se para transfigurar o corpo.
Só a ti cabe a escolha do caminho a tomar: ou o nosso ou o deles. Deves agir segundo a tua própria vontade.
Não tenho o direito de te aconselhar. É mais salutar colhêr segundo a tua própria decisão um fruto amargo de uma árvore, do que ver pendurar um fruto doce aconselhado por outrem.
Mas não faças como muitos que sabem que está escrito : examinai tudo e só conservai o melhor. E preciso ir, nada examinar e agarrar a primeira coisa que aparecer.
Extraido do livro O Despertar dos Mágicos de L.Pauwels e J.Bergier - Difusão Européia do Livro - 1959
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